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Ação promove conscientização no Dia Mundial do Rim

O Dia Mundial do Rim (14) foi marcado por uma grande mobilização no país inteiro e, aqui em Alagoas, como unidade referência em Nefrologia e hemodiálise, o Hospital Vida não ficou de fora. O HV escalou equipe para o “Vida em ação” com foco em saúde renal e orientações de prevenção.

A ação, que já faz parte do calendário anual, foi realizada no Maceió Shopping das 10hs às 18hs. Também foram oferecidos exames de glicemia capilar e aferição de pressão.

“Que maravilha poder conhecer um pouco mais sobre prevenção de doença renal. Eu tenho um irmão que faz diálise e é muito sofrido, rotina difícil”, Disse José Fonseca, de 56 anos.

Foram feitos cerca de 70 atendimentos, sendo a maioria de pessoas acima dos 55 anos de idade, hipertensos e diabéticos.

“As pessoas se aproximam. Querem verificar a glicemia, a pressão arterial. Também perguntaram sobre saúde renal apesar de, a maioria, não gostar muito de ler. Nós tentamos passar o máximo de orientações e houve uma participação muito boa o que demonstra que as pessoas acima dos 50 tem se preocupado muito com qualidade de vida”, disse a enfermeira Thaíssa Cabral.

Sobre Saúde Renal 

fonte: Ministério da Saúde

Os principais fatores de risco para as doenças renais crônicas são:

  • Pessoas com diabetes (quer seja do tipo 1 ou do tipo 2);
  • Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas;
  • Idosos;
  • Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²);
  • Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca);
  • Histórico de Doença Renal Crônica na família;
  • Tabagismo;
  • Uso de agentes nefrotóxicos, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal.

Um dos principais fatores de risco para doença renal crônica é a diabetes e a hipertensão, ambas cuidadas na Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), em uma das 42.885 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Brasil.

DIAGNÓSTICO

Existem diversas formas de aferir as funções renais, incluindo um exame de urina e exames detalhados dos rins, conforme cada caso. No entanto, do ponto de vista clínico a função excretora é aquela que tem maior correlação com os desfechos clínicos. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função excretora. Na prática clínica, a função excretora renal pode ser medida por meio da Taxa de Filtração Glomerular (TFG). Para o diagnóstico das doenças renais crônicas são utilizados os seguintes parâmetros:

  • TFG alterada;
  • TFG normal ou próxima do normal, mas com evidência de dano renal ou alteração no exame de imagem;
  • É portador de doença renal crônica qualquer indivíduo que, independente da causa, apresente por pelo menos três meses consecutivos uma TFG<60ml/min/1,73m².

PREVENÇÃO

A prevenção

Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir doenças renais. Essas doenças são classificadas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que respondem por cerca de 36 milhões, ou 63%, das mortes no mundo, com destaque para as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil, corresponderam a 68,9% de todas as mortes, no ano de 2016. A ocorrência é muito influenciada pelos estilos e condições de vida.

O tratamento de fatores de risco das Doenças Crônicas Renais faz parte das estratégias lideradas pelo governo federal, previstas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil para 2011-2022.

Entre as metas propostas no Plano, destacam-se aquelas que possuem associação entre fatores de risco e o desenvolvimento da DRC, como reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por Doença Renal Crônica em 2% ao ano; deter o crescimento da obesidade em adultos; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; e reduzir o consumo médio de sal. Para prevenção e tratamento da Doença Renal Crônica, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, na Atenção Básica e Especializada, com a realização de transplantes.

Importante: Em relação ao uso de medicamentos, deve-se orientar que o uso crônico de qualquer tipo de medicação deve ser realizado apenas com orientação médica e deve-se ter cuidado específico com agentes com efeito reconhecidamente nefrotóxico.

 

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